quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

ENTREVISTA COM HUSSEIN SALIM - VOCAL E GUITARRA DA BANDA NOSFERATU





                                                                HUSSEIN







1.Nosferatu é uma banda que tem obtido grande receptividade entre a comunidade a Ferro e Fogo, antes das perguntas sobre a banda, gostaríamos de uma breve apresentação de cada um de seus integrantes.



Hussein: Saudações Paulo e a todos os leitores, fico muito feliz com essa receptividade para com a nossa banda.





Vou apresentar a banda a vocês, a banda é formada por Hussein Salim (Vocals/Lead Guitars) – Kléber Padovan (Lead Guitars/Backing Vocals) – Leonardo Mansano (Bass/backing Vocals) – Leonardo Mattos (Drums).


2. O Nosferatu é uma típica banda de Heavy Metal com a tradicional cozinha (baixo-bateria) com peso intenso e guitarras super-afiadas. Como surgiu a idéia de formar a banda e quais são as principais influências para o som produzido. O que o Nosferatu traz como novidade em suas composições?





Hussein: A idéia de formar a banda foi por eu gostar muito de heavy metal tradicional, especialmente das bandas da NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) e bandas dos anos 80 que praticavam esse tipo de som.





As principais influências são: Iron Maiden (Antigo), Judas Priest, Mercyful Fate, Black Sabbath, Avenger, Satan, Tysondog etc...





Claro que temos influências em outras vertentes dentro do Rock/Metal que vão desde o Rock’n’roll até o Black Metal.





De uma forma ou de outra essas outras vertentes acabam nos influenciando na hora de compor, mas quando percebemos que essas outras influências não cabem no estilo da banda a gente acaba descartando pra sempre mantermos a mesma sonoridade e idéia intactas.





Ela foi formada no ano de 1999 e desde então nunca mudamos de estilo aderindo a modismos e tendências.





No começo fomos meio criticados, pois éramos muito muleques hehe, mas depois o pessoal viu que a coisa era séria.















                                                             KLEBER



3. Recentemente tivemos noticias de um grande show produzido pelo brother Lennon onde vocês foram um dos destaques. Como anda a agenda de shows e como a galera tem respondido?



Hussein: É verdade, foi o último show que fizemos no ano passado (28/11/09), foi fudido esse show, a galera curtiu muito.





Nós tivemos uns problemas no meio do caminho, a nossa van quebrou quando estávamos quase chegando à cidade, aí tivemos que esperar outra van vir nos socorrer, aí tivemos que tirar todos os intrumentos da van quebrada e colocar na outra, puta trampo da porra hehe





Aí chegamos meio em cima da hora lá no local, mas no final deu tudo certo.





Agora estamos agendando shows para 2010.





Vamos tentar tocar no máximo de lugares possíveis esse ano.





Como eu disse a galera vem correspondendo bem aos nossos shows.



4. Falar de Heavy Metal é falar dos anos 80. Como vocês analisam o ser Metal nos anos 80 e o ser metal hoje?





Hussein: Bom, eu não vivi a cena nos anos 80 então vou falar o que penso ter sido por relatos de pessoas que viveram a época, pelo conhecimento que tenho e pelos próprios sons que ouço que são na maioria dessa época.

Aquela época existia muitas bandas fudidas, você percebe que o som tinha muito mais paixão, era feeling puro mesmo. Muito mais galera comparecia nos shows.

Existia todo um princípio por trás da coisa.



Mas aí que tá, muitas bandas faziam isso porque querendo ou não era o som da época, não tinham muitas influências de coisas ruins, porque certos estilos “que dizem hoje ser metal” não existiam. Tanto é que conforme o tempo foi passando muitos sumiram do movimento, muitas bandas tiveram que se “atualizar” aos padrões seguidos pela “mídia especializada”.



      Aqui no Brasil, por exemplo, era muito complicado arrumar equipamentos decentes e conhecimento, mas em compensação a vontade dos caras em ter uma banda e ralar era enorme.



      Hoje ta tudo mais fácil, dá pra comprar equipamentos legais aqui, você tem muito mais informação com revistas, sites, zines, lojas especializadas etc... Mas em compensação hoje ta muito zuada a coisa, digo isso por experiência própria.



Tem muito muleque embalista, não fazem um corre sequer pra arrumar play, só ficam na base do download.



Hoje a própria galera que diz curtir som não leva a sério os princípios.

Tipo o que você vê de galerinha com fotinhas no orkut profanando uma coisa que era pra eles mesmos defenderem não ta escrito no gibi, por exemplo, você vê umas fotinhas com uns carinhas tirando umas fotos querendo pagar de fodão, mas é na zueira, eles zuando as bandas sérias e escrevendo “SOU TROO”.



      Não sabem de nada.



Muitas vezes você vê mulecadinha pagando de gótico, maquiagenzinha mórbidinha e tal e com camiseta da pitty hehehe

Tipo o que vejo é um monte de rebeldes sem causa, querem assustar a vovó hehe



Só querem saber de ficar enchendo a cara, bebendo vinho, dando trabalho, mendigando na porta dos shows pra entrar de graça sendo que muitas vezes o ingresso não passa de R$5,00.

Então eu não sei, tipo antes a coisa era mais selecionada acredito eu.



Acho que falta um pouco de radicalismo, tipo não to falando em dar uma de radicalóide e querer sair batendo nos outros, mas falta conhecimento sobre a cena por parte dessas pessoas, interesse. A maioria vai no embalo porque amiguinho curte.



      O que eu já vi de cara que pagava de fodão e hoje virou um verdadeiro playboyzinho, indo pra balada e tal não ta escrito hehe



      É deprimente isso.



Pra balancear tem bandas hoje que dão o sangue mesmo, enfrentam tudo e todos pra manter o espírito do metal anos 80 vivo.

Não digo só as bandas que fazem uma sonoridade assim, mas digo mais pela atitude das bandas.



 Essas bandas enfrentam muito mais dores de cabeça por fazer isso do que as que faziam na época porque como disse naquela época era normal dentro da cena.



      Hoje como eu disse, você vai tocar de visual e tal, neguinho que não sabe nada fica falando merda. Aí você vai ver o cara ta com roupinha de playboy no som, não manja porra nenhuma e fica enchendo o saco hehehe











































5. A banda possui uma respeitável discografia, nos conte a evolução da banda nesse período.





Hussein: Bem, posso dizer que com todos esses anos muitos músicos passaram pela banda, com isso você acaba se adaptando a pegada de cada um.





Por mais que as músicas já tenham certo padrão de composição, cada um sempre acrescenta alguma coisa no som.





Com isso você vai sempre aprendendo coisas novas, vai estudando cada vez mais o seu instrumento, testando sempre coisas novas em cada composição que você cria, seja um efeito diferente, alguma técnica etc...



A evolução nunca para, sempre procuramos evoluir o máximo que pudermos claro sem mudar o som modernizando-o ou descaracterizando-o da proposta inicial que é fazer o heavy metal tradicional.





Em todos esses anos aprendemos muitas coisas sobre ténicas de estúdio, como se portar na hora de gravar, performances de palco etc...



Sobre a discografia, obrigado pelo respeitável hehe são palavras e atitudes como essa que nos dão cada vez mais força para continuar, pois sabemos que estamos agradando os bangers, isso dá uma sensação de dever cumprido.



A gente enfrenta muitos desafios pra manter a banda ativa e essas gravações foram conquistadas com muito sangue, suor e lágrimas.



Claro que antes de tudo a gente procura nos agradar com nossas composições senão não faria sentido algum para nós termos uma banda de metal nesse país “que quase não se tem apoio” sem fazermos isso por amor.



6. A banda tem 10 anos de estrada e com certeza muitos fatos pitorescos ocorreram nessa trajetória. O que você poderia partilhar com nossos leitores?





Hussein: É verdade, aliás, agora que estamos em 2010 a banda já tem 11 anos hehe, nossa quem diria, eu nunca imaginei que chegaríamos nisso hehe





Então, pra falar a verdade acredito que na nossa banda acontece tanta coisa bizarra, escrota e pitoresca que dá pra fazer um livro hehe





Mas vamos lá, teve uma vez que a gente estava sem lugar pra ensaiar e resolvemos ensaiar na minha sala hehe isso era umas 4 da tarde em um domingo, aí o meu vizinho veio encher o saco, deu uma martelada no meu portão, aí a gente foi lá conversar com ele pra tentar amenizar a coisa e ele ameaçou dar uma martelada na cara do Kléber (Guitarra), aí eu falei pra ele que não precisava chegar nesse ponto, aí ele me ameaçou também hehe





Aí eu fiquei de saco cheio, subi aqui em casa e peguei dois facões tipo aquelas pexeiras de cangaceiro sabe? hehe





Aí as deixei escondidas dentro da minha garagem e só pegaria se precisasse, aí chamei o velho pro braço e aí todo mundo que tava passando na rua viu, foi uma puta de uma baixaria no meio da rua hehe



Aí ele chamou a polícia, mas no fim não deu nada hehe



Teve um dia também que foi um dos mais engraçados.



Eu tava com o carro do meu pai que a gente tinha ido ensaiar aí o escapamento tava        meio solto embaixo chacoalhando tudo e fazendo barulho hehe





Aí na volta eu fui fazer uma curva pra entrar na pista e o escapamento escapou e começou a ralar no chão saindo um monte de faíscas. Foi uma situação complicada porque o escapamento tinha soltado de uma forma que ficou caído lá pra frente do carro e era perigoso ele furar o carro por baixo e empalar o baixista caso eu passasse em algum buraco hehe





Aí eu parei o carro num canteiro, mas o problema é que era do lado de umas favelas e a gente estava com o carro cheio de equipamentos.





Aí eu falei pro Kléber que a gente tinha que dar um jeito de pendurar aquele escapamento pra gente sair logo daquele lugar que era perigoso.





Aí ele ficou fuçando e do nada o escapamento soltou e ele caiu pra trás, aí ele arrancou o escapamento na mão.





Foi uma cena tão bizarra, a gente ficou um tempão dando risada.





Aí não dava pra largar o escapamento no meio da rua, e não cabia no porta-malas que o carro estava cheio de tralhas hehe aí demos um jeito de colocá-lo indo do banco da frente até o banco de trás e os dois (Kléber e Leonardo Mansano) irem segurando ele até chegar em casa.





O som que o carro estava fazendo parecia um avião, o barulho por dentro estava ensurdecedor, foi só risada, pra gente conversar eu tinha que parar de acelerar pra escutar o que o outro ia dizer hehe













LEONARDO MATTOS





7. Como é o processo de composição da banda? Quais são as principais temáticas trabalhadas pelo grupo? Vocês se consideram uma banda politizada ou uma banda que esta mais preocupada com a diversão?





Hussein: O processo de composição na banda funciona de várias formas, mas geralmente é assim, eu apareço com alguns riffs, aí depois junto com o outro guitarrista e o baixista e vamos finalizando a música, os arranjos e depois vamos acertá-la com o baterista.



Na maioria das vezes a gente já chega com uma linha de bateria na cabeça e vamos passando a música de forma crua pro batera e depois ele vai lapidando da forma dele.



Existem alguns sons que eu compus sozinho e depois fui passando pro pessoal, é claro que depois acaba tomando uma outra forma, pois cada um vai deixando com a sua pegada.



            No caso das letras, algumas no passado foram compostas pelo antigo vocalista Andherson Némer junto comigo, outras foram compostas apenas por mim no período que ele não estava na banda.



            Sobre a temática de nossas músicas, a idéia inicial (por termos muita influência de King Diamond e Mercyful Fate) seria compor letras baseadas em histórias de terror, mas conforme o tempo foi passando as letras foram surgindo naturalmente então resolvemos não nos prendermos a nenhuma temática e deixar fluir.





            Com isso as letras levam os mais variados temas que são: Depressão esperando a hora da execução no corredor da morte sendo que a vítima é inocente (Execution), o nascimento do Anticristo (Satan’s Child), assassinatos acontecendo e você não sabe se é o culpado, pois eles acontecem quando você está em estado de sonambulismo (Night walker), uma cidade tomada por um vírus letal que se espalha pelo ar e ninguém sabe a causa fazendo com que a população entre em pânico, hospitais ficam lotados e as mães dão a luz a crianças mutantes (Infected city), vampirismo (Nosferatu), lobisomem (Full Moon Night), uma mulher que é atacada por uma entidade, sofre abuso sexual e não sabe o que está acontecendo (The Entity), sobrevivência nas ruas (Law of the Streets), os preconceitos que um ex-presidiário enfrenta quando sai da cadeia e não consegue se ajustar na sociedade, não consegue emprego, obrigando-o a voltar a roubar (Lost in the Night) e outras mais... Enfim como eu disse as letras levam os mais variados temas.





            Quanto a sermos uma banda politizada? Hum... com certeza, nossa política é defender os ideais headbangers, manter o som puro, não deixar que deturpem a integridade do metal. Definitivamente não tocamos só pela diversão hehe





8. Heavy Metal e visual sempre andaram juntos. Hoje, com mais de 40 e alguns anos, meus alunos falam: - Professor, o senhor curte metal? e com essa roupa? Como vocês analisam isso, ser metal é visual ou atitude? Por falar em atitude, o que vocês acham do trabalho de nossa equipe ATITUDE UNDERGROUND BEBEDOURO, com seus blogs, rádio e zines?





Hussein: Cara com certeza pra mim primeiro vem a atitude e depois o visual.





Hoje você vê um monte de nego com visual pagando de fodão e passa um tempinho já nem estão mais na cena, nem apóiam as bandas porra nenhuma, só querem saber de ficar gastando grana em buteco e depois não entram nos shows, sendo que muitos não usam visual e estão a muito mais tempo, conhecem muito mais e não estão nessa por embalo.





É aquela velha frase manjada, mas que sempre faz sentido que é “O tempo vai mostrar quem realmente é headbanger”.





Se o cara quer usar visual, legal, mas primeiro tem que ter a atitude necessária, um conhecimento da coisa.





O que tem de mulecada pintando camisetinha de banda underground pra caraio quase desconhecida por aqui, ta lotado, mas é o tal negócio, será que o cara conhece mesmo aquilo? Será que ele tem aquele play mesmo ou foi só na base do download?





Tipo antes você via uns caras com visual e tal, aí você sabia que os negos eram radicais mesmo, faziam correria de material, aí você ia trocar uma idéia e o cara tinha um conteúdo pra trocar idéia, atitudes de banger mesmo.





Hoje tem uns que você vai conversar e não sabem nem o que é um zine.





Deprimente isso hehe





Mas enfim, é só pegar o seu exemplo, você tem mais de 40 anos, ta nessa faz tempo, faz uma correria da porra com zine, rádio, organizando eventos etc...





Sei lá, tipo você tem família, tem que se portar de uma forma mais adequada pelo seu trabalho, não tem como ficar usando visual senão não sustenta a casa, isso não te faz menos banger que ninguém, muito pelo contrário, acho que tinham que seguir o seu exemplo.





Muitos depois que ficam velhos (conheço vários) hoje estão casados e tal, não dispensam um sertanejão e tal e dizem que foi uma fase da vida, que era coisa de muleque, ou seja, os caras eram modistas, se curtissem mesmo não seria o tempo que os faria mudar de gosto.





Gosto musical nada tem a ver com a idade, pode passar 30 ou 40 anos se o cara realmente curtir ele vai continuar gostando.





Quanto ao trabalho da equipe ATITUDE UNDERGROUND BEBEDOURO, foi como eu já citei, mas vale reassaltar hehe ta de parabéns cara, vocês trabalham arduamente para que a cena local continue viva apesar de todas as dificuldades que todos sabemos. Estão de parabéns!





9. Há possibilidades de o Nosferatu vir tocar em Bebedouro no mês de Abril. Vocês têm informação sobre a cena em nossa região? Conhece alguma das bandas daqui (SONS OF WAR, VER´S OVER, MR. EGO, DRARION, BLOOD RAIN, RESTOS DE ONTEM, BRUTALCORE, MARCH OF HATE)?Quais são as expectativas da banda sobre essa possibilidade?





Hussein: Tomara que role de a gente tocar aí em abril sim, mal posso esperar hehe





Acredito que será um show fudido, bom pelo menos vamos dar o sangue aí hehe





Eu espero que a galera curta o nosso som.





Quanto a cena local, pra ser sincero conheço muito pouco, escutei um som do Mr. Ego na coletânea que a gente saiu da Revista Valhalla e o Ver’s over conheço apenas por nome de já ter visto algo em revista, ou site não lembro, mas nunca escutei o som.





As outras bandas infelizmente eu não conheço, mas com certeza gostaria de conhecer mais sobre a cena local.



10. Finalizando, deixe uma mensagem para nossos leitores. Agradecemos a atenção e torcemos pelo êxito do Nosferatu enquanto banda e de cada um de vocês em especial.





Hussein: Gostaria de agradecer pela força que você está nos dando tocando na rádio, pelo espaço cedido nessa entrevista, etc... Espero que os leitores gostem!





Galera de Bebedouro, logo estaremos tocando aí para vocês.





Abraço!



EM NOME DO A FERRO E FOGO MUITO OBRIGADO !!!





INFORMAÇÕES SOBRE A BANDA







Foi no distante ano de 1999 em Campinas-SP que o guitarrista Hussein Salim (atualmente único membro original) criou a banda de Heavy Metal Nosferatu, inicialmente sem nome, mas já em 2000 inspirado pela lendária figura do vampiro homônimo a banda recebe seu título. Como diversas bandas nos seus primórdios se dedicavam exclusivamente a tocar covers de bandas como: Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabbath e Iron Maiden.

Por um tempo cogitaram seguir um direcionamento musical mais voltado para o Death Metal, mas isto não durou muito tempo e a banda centra seu foco no Heavy Metal tradicional de forma definitiva; tendo como inspiração e influencias das bandas: Iron Maiden (Antigo), Mercyful Fate, Judas Priest, Black Sabbath (70's) e bandas da NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) como Tysondog, Satan, Avenger etc. Após inúmeras mudanças de formação eis que em 2003 é lançada sua primeira demo, “Savoring the Blood”; a formação da banda contava com Hussein (g), Andherson Némer (v), Anderson Frias (g), Gustavo de Lúcio (b) e Diego (d).

Em novembro de 2004 finalmente a banda tem lançado o tão aguardo EP “Returning to the Slaughter”, com a mesma formação que gravara sua debut demo; posteriormejnte o posto de vocalista fora ocupado por Rogério Mercy e o de baterista por Henrique Matos. Aagora com esta reformulação a banda grava a música “Metal Genocide” que é incluída na coletânea “Valhalla Demo Section vol. 2” da Revista Valhalla (rip), isto no ano de 2005. Eventualmente participou de alguns shows e novamente algumas mudanças vieram ocorrer.

Recentemente são convidados pelo selo boliviano Morbillus Records para relançarem o EP “Returning to the Slaughter” em formato K7 e com quatrocentas cópias limitadas. Além disto a gravadora carioca Dark Sun Records está prestes a lançar o mesmo EP tanto no formato vinil como em cd, mas este relançamento trará de bônus “Metal Genocide” e dois covers: “Hammerhead”, da banda inglesa Tysondog e “Lightning Strikes”, da banda canadense Thor - ambos com autorização oficial das bandas.

Além disto a banda está totalmente concentrada no processo de gravação do debut álbum “Satan’s Child” que contará com dez músicas, oito inéditas e duas regravações do EP “Returning to the Slaughter”, que são “Night Walker” e “Nosferatu”.

Line up:

Hussein Salim (Vocals/lead guitars)

Kléber Padovan (Lead guitar/backing vocals)

Leonardo Mansano (Bass/backing vocals)

Leonardo Mattos (drums)



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